4.5.06
sozinha. sozinha como alguém que já teve alguém de verdade. escrevo aos retalhos em folhas coloridas. arrancadas à força. palavras distraídas. tem chovido bastante, você percebeu? mas não tem tempo. antes o tempo não faltava. é a chuva chovendo. é a chuva chovendo. minha cara, a repetição é fundamental. deixe que as brisas ultrapassem a sua janela e a névoa prevaleça nas suas entranhas. seja forte, viva. como a própria luz. seja quente, fria. cheia de escrúpulos. seja promíscua. tire esse nó da minha gartanta. de repente alegam o fim da estória. não sou paciente. doença física ao nervo onde a tinta procura a boca. não desconfio. minhas palavras são sempre não. rendida pelo cansaço. farta. até o chão.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment